Nesse período pré eleições, o comentário sobre os candidatos que eu mais escuto (logicamente porque o meu ouvido está condicionado) é: “Até parece que é verdade, isso é tudo fachada, é Marketing Pessoal.”
E é nessa hora que eu sinto o meu estômago arder pois tenho um leve pavor com o uso irresponsável do termo.
Infelizmente, para muitos, o conceito de Marketing Pessoal tem conotação negativa, é um jargão político para picaretagem e sinônimo de pessoas dissimuladas.
Sinto um pesar enorme, pois é um preconceito equivocado com uma ferramenta altamente eficiente, para a construção da Marca Pessoal.
Por isso, quem sabe ao dividir o meu ponto de vista aqui, eu consiga reverter a imagem pejorativa que algumas pessoas têm sobre Marketing Pessoal?
Vamos voltar para o comentário polêmico lá de cima que gerou esse artigo:
- se uma pessoa não diz a verdade ou, intencionalmente engana o outro com afirmações que não correspondem a realidade, ela NÃO está fazendo Marketing Pessoal. Ela simplesmente está mentindo;
- consistência e coerência são os princípios para uma Marca Pessoal poderosa. E é nesse ponto que o mentiroso se perde, porque não consegue sustentar uma inverdade por muito tempo;
- só para reforçar: Marketing Pessoal NÃO é mentir ou manipular a imagem de uma pessoa. Mas é SIM fazer gestão estratégica da sua Marca e Imagem Pessoal.
Se resgatarmos a teoria, os grandes objetivos de uma marca (seja ela corporativa ou pessoal) é ter reconhecimento, awareness, consideração e valor diferenciado. Marketing Pessoal é a ferramenta para alcançar esses objetivos e promover a Marca Pessoal (abandone qualquer paradigma que você tenha de que se promover é pecado, indecente ou imoral).
Marketing Pessoal pode potencializar os seus diferenciais, impulsionar suas fortalezas e reforçar os seus valores pessoais. Isso é fazer gestão da Marca Pessoal de forma consciente e genuína, tornando sua marca única. É deixar a sua marca registrada no mundo de forma estratégica.